quarta-feira, 23 de julho de 2008

Ensaio de uma Dialética Infinita


Cocaína de embalagens douradas, entorpecem. Somam, fritam, libertam, pero... é só uma ilusão amigo listrado.
Ilusão é só uma difração de uma mente, mente, fala a verdade. Que nos mune, une, olha a raiz, que nos trás e faz como seres astronautas.
Comprovado ou não, como calçadas estéticas, como universalizar, ou parabenizar, como isso e como aquilo. Ejacule Queijo oras! Quem determinaste?! Ilusão ou não, entorpece e anima, seguidos de paradoxos matinais, tudo para, e não há certo e martírio, ande! Coma!
Despertador, café, escova de dentes, roupa, estudos,almoço, estudos, vida?Nunca, nunca à vida. Trabalhar é duro, fazê-lo, melhor,faça-o rápido! Trabalhar é duro... fazê-lo melhor... faça-o rápido... Mais disso sempre, nosso trabalho nunca acaba.


Por cima da ratoeira, capturei meu sapato de palhaço para te acompanhar nesta ilustre e hipócrita caminhada. Pinceladas no seu termo que abre a realidade, caso me permita. O aparelho celular que desce pela sua faringe agride seu diafragma, ou o relógio de pulso que destaca suas mãos unicelulares, divino! Sem mais nem menos trancam seu óculos.
Não é preciso de óculos para almas na caminhada multiversal, cima e baixo, morto e vivo? Padrões e mensalões, tomando-nos um café de via láctea e embriagado com felicidade, instantânea e diminuta da vida que passa, da vida que corre e nada deixa e nada muda, a muda da vida, a vida não muda.


Da muda do pequeno abacate surreal, teve o início ou o fim, quando enfim, eu disse oi à sua morte. Denso, e celeste, foi o começo da jornada, imagine quantos pães foram postos dentro das gemas de ovos, oras bolas! Quanto mais impacto, aumenta-se o teor de adrenalina no seu orifício matinal. Um passo para a esquerda, e quinze para o infinito, meu ursinho de pelúcia, não sabe o que diz...


Surreal! SURREAL! Vida surreal, o fim é nosso início, da árvore da vida, nosso calvário, da morte repousante nosso ministério, o celeste é minha mente não-diminuta, jornada aquela que deu passos no escuro ferindo meu intelecto com visão e ao mesmo tempo falta dela(?) Sobrevivi mil vezes da guerra do prato. Só mais dez segundos para o mundo que não conheço. E o meu ursinho de pelúcia não sabe dizer. Cético? Nem um pouco, só não sou real.
Na pele esquiva de paulistano, pode-se sentir o arrepio da caridade de outrem, e ontem finalmente pôde-se ouvir casos de Avantasia, digo, a fantasia, mal começou e eu já podia sentir pena do seu estereótipo segundo leis antigas.
Olho por olho, pênis por xérox.


Tudo, outra versão do mundo, o homem, outra versão do tudo. Daqueles que olham pra cima e encontram o chão nunca conseguirão pular a cerca do pensamento... E escolas não vão ensinar a viver... E a vida não vai lhe ensinar a morrer. O sentido está em entender o impossível e fazê-lo de si, para tornar aquilo que és, só se aprende para tornar aquilo que você sempre foi, um nada em tudo e viajo por entre os sentimentos por entre canções de ninar e vida sem sessar, porque sou eu que tras o mais nobre-Obrigado, e viva os peixes.


Tudo, outra versão do mundo, do fundo, alrago o piercing no seu ânus. Não há resposta? Não há poucas respostas! Isso sim, Berenice! O caos imposto pelo cotidiano maluco e atemporal, me asfixia meio à tempestade de areia, te dão o passe e a catraca, e seu corpo naturalmente e obviamente, segue em frente. Mas CADÊ O PORQUE? Não perca-se em distinção de filosofia e pensamento oriental... Saiba que a média é você, saiba que os peixes vão te devorar quando lhes derema oportunidade.


Existem todas as respostas, mas é a pergunta que é ridícula e pequena que não cabem todas elas, como anões num fusca de palmeiras. E eu nestes grilhões de necessidade e vida frágil, donde mendigo um pedaço de ar pros meus pulmões aproveitadores. E a burocracia pede papeis, e as pessoas pedem sentimentos e eu peço valor ao meu áis! Dos peixes não me importo por pois logo, por doar demais, todos ficam atrofiados;


Atrofia-se também a arte de mendigar. Viva os mendigos! Há quem não perceba nossos homens urbanos poliglotas livres. Valor de merda hoje, ensinam por aí. Aquela nota de função monetária, serve para alimentar vossa fogueira de ego sobrenatural e burro, ou não. Montes de bosta e um baralho solitário distribuindo quase nada a poucos e trouxas no ver do reflexo do seu amor pela humanidade.


Ego? Vendi o meu por um sorriso. Da vaidade daquilo que me engrandece e enobrece, vendi pra uma chuva gélida que me lava e me entorpece afogando meu coração de paz, e acham que inteligência é tirar notas altas na escola e depois não vão entender quando digo que são notas que andam pelos cruzamentos. Chamam ele de LOUCO pessoal! Cabeça de camarão, que Tritão modelou na bigorna de Deus. Deus embaralha as cartas do destino e nós jogamos. Amor é o que sobra, pois paixão sempre acaba.
O acaba, sem o som do metafórico pode soar estranho. Embaralhe sua vida, distribua corretamente sorrisos alheios, separe seu conhecimento do esterco, junte tudo a uma seqüência predestinada, e bata em sua própria cara. Quem disse que se joga assim?! Cantarolavam, poucos pássaros nus próximo à esquina de aço, isso sim é uma nota alta, sinta os agudos que lhe destroem dos neurônios à unha de seu mindinho.
E sabe o que padres entendem disso? Se eu disser 'O pinto precisa comer pedra pra alargar o cu e sobreviver de algo mais consistente' o que o padre entende? Só o cu. E depois diz que come merda porque é orgânico. Cada dia eu cometo uma maldade...Comigo. Pra acordar do sonho, do sonho que me forço a viver para suportar as verdades que o carteiro da realidade trás toda maldita manhã. Não sou covarde, ok? Todos jogam, mas eu jogo melhor porque até perdendo, eu ganho. Passaros em pele de lobo, isso sim, o aço é do meu coração. Eleve sua voz uma oitava, mesmo assim não vão ouvir, Peter Pan.


Em contraste, avistei, capitão gancho, desfigurando a face do carteiro desnudo. Quando disse, que o padre não entende, não era um provérbio jumentino, somente uma pessoalidade. Não é que vi o padre, com a cabeça entre os joelhos, remoendo seu dom de não poder questionar. O senhor pirata, nômade e sensual, subiu como balões. O crocodilo? O que ele tem a ver com isso? Dentes sujos de sangue, com pernas alheias, sem nem sequer sentir dor em processo de digestão. Ele não se importa, e eu... eu voei como um paspalho, na verdade, um espantalho de queijo, cujo atrai ratos de conhecimento.


Dançando o Tango do Orangotango, brandindo seu tacape ancestral, golpeando com hormônios a mulher e ela contente com isso, BURRA! Prefiro eu sendo um milionário de idéias e solitário por escolha, de St. Antônio aos Peixes, sou eu que seduzo mais. A que? O que quero, é complicado demais para uma mente turva e envenenada com sentimentos possa entender e corta os fios com a realidade e vive por entre os mortos.


Deixemos mais sucinto para vocês, eu e Lucas.
Caminhei pelo teto de vidro da casa no limbo.
Saqueei bancos ricos... bancos da praça ricos de merda de pomba.
Ajoelhei frente a cristo, chorando perdão falso.
E enterrei o cadáver do padre com a cara desfigurada.

Você não sente o que eu digo, padre, quero dizer, leitor.

Neste texto, somos nós que estamos te lendo, seu mero objeto de trabalho. A face é feita de alma, alma é feita de memórias, memórias são feitas de sentimentos, sentimentos de personalidade, você se perdeu entre isso e eu além disso. O meu Deus está além do meu coração e perto demais da minha mente.

Perdão Padre, mas pecastes em nome do mundo.

Ponto final, cascalho.
Por Anais da Loucura & Avantasia.

Um comentário:

- Morgana disse...

Solitário é o que não pensa. (Y)