quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ser, estar, imagem, 1,2,3,4...


“Os gatos entraram na casa e mancharam os lençóis de sangue.
Ou
“Ser ou não ser eis o interior da carruagem mágica de Shakespeare.”
Ou
“O Navio partiu do porto e logo saiu do cenário. “
Então,
“Mamas de leite que “avoam”, enquanto o Tejo rola solto.”
Logo,
“Farmacêutico frígido, infantil, dedos n’água.”
Cristalizaram! As imagens surreais cristalizaram!
Nítidas, tolas, lambem veneno, cheiram a pó.
Vendem sua imagem como um corpo prostituído.
Farda fúnebre, com tons de tez pálida, sem ar sem doces.
A fase é exuberante, mas o teor de fumaça é sufocante.
Naquela sala, Pesado, fica o ambiente.
Espelhos metafóricos cessam a sede de adrenalina.
O corpo já não suporta guardar as imagens.
Semi-Sufocado, o rapaz para de imaginar.
As imagens, livres como essência viram e falam, sincronizadamente:

- Eu sou livre seu panaca.
O Homem caído no chão quase sem ar surpreendentemente responde, com sua possessividade costumeira:
-E eu te amo.

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