sábado, 28 de junho de 2008

É sua obrigação, cara essência.


Vagaste por os templos de lucidez. Pelos casebres de insanidade, vagaste ò essência.
Procuraste pelo fim, procuraste pelo início, procuraste pelo elmo sagrado. Não leste nenhuma mente ainda?
Desde os úmidos palácios da mitologia, a primeira explicação do globo arterial. Vagaste ò essência embutida na cavalaria de Sun Tzu, Procuraste a chave lotada de esterco.
Nunca podes encontrar. Pois a resposta, cara essência, não está em coisas puras, lúcidas, ou racionais.
Há beleza, e o que de mal há nisso? Devora a carne bovina, caça pra sobreviver. Os sentidos se aguçam! Viras um completo leão de dentes ensangüentados. Não sabes o que é isto, pois levara uma vida de rei, essência. Não podes ser tão hipócrita.
Lanchaste no Mcdonalds, enquanto, crianças raquíticas, em uma barca rumo à cachoeira final, assistiam-no na TV. E vossa última frase fora: “Um dia, quero uma migalha de pão.” O rio da fome vos levaram.
A chave cara essência, está em ti própria, e na vontade de transmutar fins em meios. Danos em idéias, e idéias em soluções. Esmurres o palhaço sorridente, desmanche aqueles fios vermelhos de sua cabeleira! Exploda tudo em nome da Arte, em nome dos que sofrem e não podem caçar. Não podem beber. Não podem comer. Vivem do amor. Vivem pouco.
Não sabes o que fazer essência, fique em silêncio e chore. O escambal! Deves fazer algo!
Vague num trem, viva uma vida simples, sem luxos. Faça sua fragmentária função. Doe-se à natureza, seja! Lembre! Faça...
Capture a lua com seu linho de algodão. Escale às temperaturas menos calorosas, sinta a fome, o frio, sinta a tristeza e solidão.
Morda o queijo redondo, assista o planeta de cima, e interfira sempre que precisar. Lamente a humanidade...
Eles não enxergam de seu modo, pouco entendem o que diz a respeito. Vivem no canibalismo capitalista. Vivem à seu prazer e nada mais. Vivem para si próprios, DANE-SE ELES!

Amei, o útero da África deplorável.
Envolvi todos os seus filhos com meus braços.
Vomitei meu coração, entreguei de presente.
Joguei meu cérebro no rio da fome.
Amei, o útero da África rica, de coisas que poucos vêem.
Emprestei meu crânio para jogarem futebol.
Toquei à eles, a musica da vida.
E por fim... Dei minha carne para que se alimentassem.

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